Rhuan.
No dia 31 de maio de 2019, o Brasil soube da exposição da nefasta notícia do pequeno Rhuan de apenas 9 anos, Maycon da Silva Castro, assassinado enquanto dormia por sua própria mãe; assinalada por uma sequência de episódios: — de abandono, apontada por isolamento familiar e maus–tratos, que alcançaram o ápice, o fastígio da crueldade com uma “falectomia caseira” — a falectomia ou penectomia é uma técnica cirúrgica que consiste na retirada cirúrgica, exclusivamente do pênis — ele, o pequeno Rhuan teve o pênis decepado pela mulher que lhe deu a vida, a sua própria mãe, há um ano – e, o esquartejamento de seu corpo já sem vida, numa infortunada sexta–feira.
Depois, a mãe e a companheira tentaram queimar partes do corpo, que foram, por fim, colocadas em uma mala e duas mochilas que seriam desarrimados, abandonados a ermo.
“A Ana [apelido de Rosana] queria fritar a pele dele inteira e queria cortar as carnes e jogar dentro do vaso sanitário. Os ossos seriam triturados, para que ele desaparecesse de fato”, disse Kacyla Priscyla — cúmplice de Rosana (mãe de Rhuan).
Em 2015, aos 5 anos, o pequeno Rhuan foi separado do pai. Naquele mesmo ano, a atroz mãe de Rhuan, Rosana Auri da Silva Cândido, e a companheira dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, cúmplice no desalmado e bárbaro homicídio, praticamente fugiram do Acre arrastando (e afastando) o menino Rhuan e a filha de Kacyla, à época com 4 anos de todos. Os pais das duas crianças não foram inteirados sobre a transição da família, que passou a morar no estado de clandestinidade em cidades de Goiás e do Distrito Federal; neste seguimento, Rhuan e a “irmã” perderam o vínculo com outros parentes – tanto paternos quanto maternos – e, eram impedidos de frequentar a escola para não levantar suspeições.
Tudo indica que o pequeno Rhuan – um menino quieto, silente segundo pessoas que atravessaram o caminho da mãe, da Kacyla e das crianças – se apresentava e sentia-se como que sofrendo calado. Presa pelo assassinato do próprio filho, a militante petista, feminista e adepta da Ideologia de Gênero, confessou à polícia ter decepado o pênis do menino há cerca de um ano. Conforme o relato, ela e Kacyla submeteram Rhuan, em residência, e com uso de materiais rudimentares, desprimorosos, a uma espécie de cirurgia de mudança de sexo; após emascularem (castrarem) Rhuan, elas costuraram a região mutilada e estropiada e improvisaram uma variante de um órgão genital feminino.
O esquartejamento foi realizado com facas e um martelo. A filha de Kacyla, segundo a Polícia, acordou durante a ação e permaneceu em silêncio, observando a ação. Ela ajudou os policiais a entenderem o crime. Rosana, disse ainda ter dado a primeira facada, e, que a companheira Kacyla, então, colocou um pano encharcado de acetona no nariz e na boca de Rhuan — em seguida, mais três facadas dadas pela mãe mataram Rhuan, sendo que a primeira facada Rhuan recebeu ainda enquanto dormia.
A mãe não minudenciou, e não ofereceu nenhum detalhe de como trataram o pequeno Rhuan de tal procedimento, e suas possíveis consequências, como infecções, dores e medicações. Perguntada sobre o motivo deste ato, a mãe, reiterou que, para ela e a capatázia companheira, Rhuan queria tornar-se menina; este é um dos motivos de elas manterem Rhuan com os cabelos longos – ele estava assim quando fora assassinado.
Sob forte comoção de familiares, amigos e conhecidos, o corpo do pequeno Rhuan Maycon, foi velado e sepultado na quarta–feira, 5 de junho de 2019, no Cemitério Morada da Paz, em Rio Branco, estado do Acre.
Deve-se destacar, que o pai do pequeno Rhuan, procurava-o havia cinco anos, tinha obtido a guarda dele na Justiça e buscou a Polícia e o Conselho Tutelar para ajudá-lo, e que infelizmente, a procura terminou no sábado, logo após o fatídico dia do crime, quando Rosana foi presa, ainda ante suspeita de ter matado o pequeno Rhuan.
“Tentamos salvar o Rhuan. Postamos nas redes sociais, procuramos Polícia e Conselho Tutelar. Ninguém nos ajudou”, desabafou Maycon Douglas Lima de Castro, pai de Rhuan.
David Reimer.
David Reimer, nasceu no dia 22 de agosto de 1965, e faleceu no dia 5 de maio de 2004; foi um indivíduo canadense nascido saudavelmente do sexo masculino, mas que teve sua identidade sexual modificada e foi criado como uma menina depois que seu pênis foi acidentalmente destruído durante uma circuncisão. O psicólogo John Money supervisionou o caso e relatou que a atribuição de identidade sexual foi um sucesso, como uma evidência de que a Identidade de Gênero é principalmente aprendida. O sexólogo Milton Diamond mais tarde relatou que Reimer não se identificava como menina entre os 9 a 11 anos, e que ele começou a viver como um homem aos 15 anos. Reimer decidiu expor sua história publicamente para desencorajar práticas médicas similares. Ele cometeu suicídio, devido aos anos de sofrimento de depressão nervosa, instabilidade financeira e um casamento conturbado devido a este terrível histórico, e de sua vitimização forçosa a este famigerado conceito de Identidade de Gênero ou Ideologia de Gênero.
David Reimer nasceu do sexo masculino, com um irmão gêmeo idêntico, em Winnipeg, capital e a maior cidade da província canadense de Manitoba. Seu nome de nascimento era Bruce, e seu irmão gêmeo foi chamado Brian. Com a idade de 6 meses, após seus pais se preocuparem com a maneira como ambos urinavam, os meninos foram diagnosticados com fimose. Eles foram encaminhados para a circuncisão com a idade de 8 meses. Em 27 de abril de 1966, um urologista realizou a operação utilizando o método não–convencional de cauterização. O procedimento não saiu como os médicos tinham planejado, e o pênis de Bruce foi queimado além do reparo cirúrgico. Os médicos optaram por não operar Brian, cuja fimose logo desapareceu, sem qualquer intervenção cirúrgica.
Os pais, preocupados com as perspectivas futuras de felicidade de seu filho, que desempenharia a função sexual sem um pênis, levaram-no para o Johns Hopkins Hospital, em Baltimore para ver John Money, um psicólogo que estava a desenvolver uma reputação como um pioneiro no campo do desenvolvimento sexual e Identidade de Gênero, com base em seu trabalho com pacientes intersexuais. O Dr. Money era um proeminente defensor da “Teoria da Neutralidade de Gênero”; e de que a “Identidade de Gênero” era desenvolvida principalmente como resultado da aprendizagem social desde a infância, e poderia ser alterada com as intervenções apropriadas de comportamento.
Os Reimers tinham visto o Dr. Money ser entrevistado no programa de notícias canadense “Esta hora tem sete dias”, onde ele discutiu suas teorias sobre gênero. Ele e outros médicos que trabalhavam com crianças nascidas com genitália anormal acreditavam que um pênis não podia ser substituído, mas que uma vagina funcional poderia ser construída cirurgicamente, e que seria mais provável que David tivesse uma mais bem–sucedida maturação funcional sexual como uma menina do que como um menino.
Esses médicos convenceram os pais de David Reimer de que a cirurgia de mudança de sexo seria o melhor para o garoto, e, com a idade de 22 meses, uma orquidectomia, que é a remoção cirúrgica dos testículos, foi realizada; seu sexo foi redefinido, os pais foram instruídos a criar David como uma mulher, e foi-lhe posto o nome de Brenda. O Dr. Money deu apoio psicológico para a cirurgia para a posterior reeducação sexual, e ele continuou a ver Reimer anualmente por cerca de dez anos, para consultas e para avaliar o resultado. Esta mudança foi considerada um caso de teste especialmente válido do conceito de aprendizagem social da Identidade de Gênero, por duas razões. Primeiro, o irmão gêmeo de Reimer, Brian, serviu de controle ideal, pois os dois não só compartilhavam genes e ambientes familiares, mas tinham compartilhado o ambiente intrauterino também. Segundo, esta tinha a fama de ser a primeira mudança e reconstrução realizada em um bebê do sexo masculino que não tinha anormalidade pré–natal ou pós–natal precoce de diferenciação sexual.
O Dr. Money forçou os gêmeos a ensaiarem atos sexuais envolvendo “movimentos empurrando”, com David desempenhando o papel sexual passivo. Quando criança, David Reimer dolorosamente lembrou-se de ter que de “ficar de quatro” com seu irmão, Brian Reimer, “por trás de sua bunda”, com “sua virilha contra ‘suas’ nádegas”. Em outra posição sexual, o Dr. Money forçou David a ter suas “pernas abertas” com Brian por cima. O Dr. Money também forçou as crianças a tirarem suas roupas e se envolverem em “inspeções genitais”. Em “pelo menos uma ocasião”, o Dr. Money tirou uma “fotografia” das duas crianças fazendo essas atividades. A razão do Dr. Money para estes vários tratamentos era a sua crença de que “jogos sexuais infantis” eram “importantes para uma Identidade de Gênero adulta saudável” — posto isto, convém que se razoe e transcorra umbilicalmente acerca do material “Escola sem Homofobia” — sobre questões de gênero e sexualidade — que, em 2004 o Governo Federal, sob o governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou, com o pensamento de Money, que sendo seguidor, aderente e apoiante ao famigerado conceito de Identidade de Gênero, onde abertamente defendia em suas palavras que — “jogos sexuais infantis eram importantes para uma Identidade de Gênero adulta saudável” — será? — o “programa Brasil sem Homofobia” teve aparentemente o objetivo de combater a violência e o preconceito contra a população LGBT, composta por travestis, transexuais, gays, lésbicas, bissexuais, e outros grupos — será? — uma parte dele enfatizaria a formação de educadores para tratar questões relacionadas ao gênero e à sexualidade — será? — nascia aí o projeto “Caderno Escola Sem Homofobia” — salientando que na ocasião, o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC (Secad), André Lázaro — tendo como ministro Fernando Haddad (PT) o qual o empossou — foi aquele que disse: — “até onde entraria a língua” num beijo lésbico em tom de troça (deboche), e isto dito, para crianças de todas as formações, inclusive de formação cristã, agora, vamos aos pontos apresentados e desenvolvidos no caderno.
[1] – Desfazendo a confusão — Gênero – as desigualdades entre as mulheres e os homens.
Os organizadores em seus agradecimentos, destacam: — Às lideranças de “organizações sociais” e “pessoas que participaram das reuniões iniciais do projeto” e demais componentes do kit de ferramentas pedagógicas, pelas contribuições baseadas na sua “militância”, mas, principalmente, pelas “suas experiências de vida” e produção de conhecimento — a pergunta que se faz, quais organizações sociais? — quais pessoas? — qual militância? — quais experiências de vida? — surge dúvidas, pelas razões evidentes, de que nenhuma instituição séria de pesquisa, participou da construção científica deste material, apenas organizações inerentes à causas “gayzistas”, como: — Associação Brasileira de Gays, Lésbicas Travestis e Transexuais (ABGLT); Pathfinder do Brasil que tem Carlos Laudário, representante da ONG Pathfinder Internacional como maior apoiador e “pesquisador” de: — “Fatores que demonstram um ambiente hostil a homossexuais nas escolas brasileiras […]” e que por estes fatores, acabam desencadeando “consequências para os estudantes homossexuais, a queda de auto–estima, evasão escolar e até suicídio”; Reprolatina que tem como visão “diminuir as desigualdades de gênero […]”, e missão “defesa dos direitos sexuais […] e da equidade [homogeneidade, igualdade] de gênero”.
O caderno já inicializa tentando desconstruir o pensamento biológico, científico, indicando que o gênero sexual é puramente e unicamente estruturado ao longo de ameaças e coações sociais, e a partir da escola: — “A fila da direita é das meninas e a da esquerda é dos meninos. Muita gente já passou por essa divisão na escola. A diferenciação por sexo começa desde cedo e contribui para uma divisão ou exclusão de grupos que pode durar a vida toda. As características físicas e os comportamentos esperados para meninos e meninas são reforçados, às vezes, de forma inconsciente, nos pequenos gestos e práticas do dia a dia” (O Estado do Paraná, 2001). Claramente percebe-se conceito de construção de gênero social, segundo eles, já verificado na escola (Escola SEM HOMOFOBIA, p. 19).
Desde o momento da concepção de uma criança, já somos tomados por uma forte indagação: — qual será o sexo dela? Será menino ou menina? Essa pergunta não é casual, pois demonstra que, antes mesmo de nascerem, os seres humanos são rotulados, classificados e colocados em duas “caixinhas” separadas. Numa delas ficam as pessoas do sexo masculino e, na outra, as do sexo feminino. E isso, que poderia ser um mero detalhe de nossas vidas, acaba por se tornar um elemento fundamental, em torno do qual praticamente se traçará o destino de todo indivíduo. Se for menino, suas roupas serão preferencialmente azuis, e ele receberá comentários do tipo: — “Como é forte!” ou “Já nasceu com cara de macho!” — sendo menina, rosa será a cor da maioria de suas vestes e, desde pequena, ela ouvirá frases como: — “Que linda! É uma princesinha!” ou então “Olha como é meiga, tão quietinha!”. Crenças e atitudes como essas são repetidas quase inconscientemente, sem que saibamos de onde surgiram — “estas são as ameaças e coações sociais segundo eles”. Contudo, se refletirmos a respeito, veremos que, de um simples fato biológico, determinado pela combinação dos cromossomos X e Y, resultam consequências significativas para a vida em sociedade. Hoje, quando observamos que em nosso mundo há mulheres e homens e que estas e estes são diferentes entre si, nem sempre nos damos conta do longo processo histórico e cultural separando-os em dois grupos, quase como se fossem de “espécies distintas”. Constatamos com bastante facilidade que existem disparidades entre mulheres e homens: — “nos direitos e deveres, no acesso a postos de comando, no direito à opinião, nos salários”. O que se vê hoje é, pode-se dizer, produto de uma construção social, algo que constituiu uma parte crucial da organização da desigualdade social. A comparação é um instrumento útil para entendermos a realidade. Por exemplo, as palavras que usamos no dia a dia para nos comunicarmos não são exatamente as mesmas utilizadas há cinquenta anos ou há séculos. Pesquisando mais a fundo, veremos que a língua portuguesa é uma derivação do latim, falado em grande parte do mundo ocidental na época do Império Romano. Da mesma forma, os costumes, os utensílios, a tecnologia, o conhecimento, tudo se transforma (Escola SEM HOMOFOBIA, p. 19) — Inclusive gênero sexual (segundo eles, ideólogos de gênero) — “as desigualdades” entre as mulheres e os homens.
[2] – Objetivos e metodologia.
Segundo os objetivos: — “Alterar concepções didáticas, pedagógicas e curriculares, rotinas escolares e formas de convívio social que funcionam para manter dispositivos pedagógicos de gênero e sexualidade que alimentam a homofobia”, também “promover reflexões, interpretações, análises e críticas acerca de algumas noções que frequentemente habitam a escola com tal “naturalidade” ou que se naturalizam de tal modo que se tornam quase imperceptíveis, no que se refere não apenas aos conteúdos disciplinares como às interações cotidianas que ocorrem nessa instituição” — isto fica claro no tópico 1. Usam a Lei ao citar: — Desenvolver a criticidade juvenil com relação a posturas e atos que transgridam o artigo V do Estatuto da Criança e do Adolescente, segundo o qual: — “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais” — mas, esquecem que na escola existem cristãos que vê a homossexualidade como pecado segunda a sua crença, e que esses mesmos cristãos não podem ser “objeto de qualquer forma de discriminação” (segundo o Estatuto), que “é inviolável a liberdade de consciência e de crença”, também que “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa” (segundo a Constituição Federal, artigo 5º, § 4, 8), ou seja, para cristãos, meninos são meninos (e devem ser assim até a morte segundo a sua crença), e meninas são meninas (e devem ser assim até a morte segundo a sua crença) — e mais, segundo a Constituição Federal, “Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar”.
Segundo a metodologia: — “Busca-se desocultar (desenterrar) a ordem que coloca a heterossexualidade como natural — “propriamente, o que seria isto, acabar com a ciência, biologia?”, normal — “existe algo de anormal ser homem ou mulher, tal qual a biologia diz?”, e única possibilidade de os sujeitos viverem suas sexualidades — “e para os que acreditam ser as únicas possibilidades, como cristãos protestantes e católicos, são exterminados, discriminados e desprezados?”, por meio de dinâmicas de trabalho com as quais se pretende subsidiar práticas pedagógicas que favoreçam a reflexão e incentivem mudanças — reiterando, as idéias de Money, “jogos sexuais infantis eram importantes para uma Identidade de Gênero […]” — o caderno propõe exatamente isso em sua aplicabilidade, “dinâmicas, como fazer – ações, passos ou procedimentos necessários para a organização de atividades práticas sugeridas, tendo como objetivo exercitar a capacidade reflexiva dos participantes”, jogos, filmetes, livretos, e outras coisas existem como aplicabilidade e sugestão no Caderno Escola Sem Homofobia.
Por conseguinte, não sendo extenuante, reaquisto o relato de Reimer e do Dr. Money. Durante vários anos, o Dr. Money relatou o desenvolvimento de Reimer como o “caso João/Joana”, descrevendo-o como um aparentemente bem–sucedido desenvolvimento de gênero feminino, e usando esse caso para apoiar a viabilidade de mudança de sexo e de reconstrução cirúrgica, mesmo em casos de não–intersexuais. O Dr. Money escreveu: — “O comportamento da criança é claramente o de uma menininha ativa, muito diferente dos modos masculinos de seu irmão gêmeo”. Notas de um ex–aluno do laboratório do Dr. Money relatam que, durante as visitas de acompanhamento do caso, que ocorreram apenas uma vez por ano, os pais de Reimer costumavam mentir ao pessoal do laboratório sobre o sucesso do procedimento. Ficou comprovado, mais tarde, que Brian, o irmão gêmeo de David, sofreu de esquizofrenia.
A experiência de Reimer em suas visitas a Baltimore foi traumática, em vez de terapêutica, e quando o Dr. Money começou a pressionar a família para trazê-lo para uma cirurgia de construção de uma vagina, a família interrompeu as visitas de acompanhamento. Dos 22 meses de vida até seus primeiros anos como adolescente, Reimer urinou por meio de um orifício que cirurgiões fizeram em seu abdômen. Foi-lhe dado estrogênio (hormônios cuja ação está relacionada com o desenvolvimento de características femininas) durante a adolescência, para induzir o desenvolvimento das mamas. Não tendo mais contato com a família, visto que as visitas foram suspensas, o Dr. John Money não publicou mais nada sobre o caso, deixando de sugerir ao público que a mudança não havia sido bem–sucedida.
O relato de Reimer, escrito com o Dr. John Colapinto duas décadas mais tarde, descreveu como – ao contrário do que informou o Dr. Money – quando viveu como Brenda, Reimer não se identificou como uma menina. Ele foi marginalizado e intimidado pelos colegas, e nem vestidos de babados (que ele foi forçado a usar durante invernos gelados em Winnipeg) nem hormônios femininos fizeram-no sentir-se feminino. Com a idade de 13 anos, Reimer estava experimentando depressão suicida, e disse a seus pais que ele iria cometer suicídio se eles o fizessem ver o Dr. John Money novamente. Em 1980, os pais de Reimer disseram-lhe a verdade sobre sua mudança de sexo, seguindo o conselho do endocrinologista e do psiquiatra de Reimer. Aos 14 anos, Reimer decidiu assumir — dentro deste contexto de construção de identidade — a “Identidade de Gênero” masculino, autodenominando-se David. Em 1997, Reimer se submeteu a um tratamento para reverter a mudança do feminino, incluindo injeções de testosterona, uma mastectomia dupla e duas operações de faloplastia (cirurgia que tem como objetivo aumentar as dimensões do pênis humano, tanto em comprimento como em diâmetro). Em 22 de setembro de 1990, ele se casou com Jane Fontaine e se tornou o padrasto de seus três filhos.
Seu caso chamou a atenção internacional em 1997, quando ele contou sua história a Milton Diamond, um sexólogo acadêmico que persuadiu Reimer a lhe permitir apresentasse os resultados do experimento que fizeram com David a fim de dissuadir médicos de tratarem outras crianças da mesma forma. Logo depois, Reimer foi a público com sua história e o Dr. John Colapinto publicou um relato amplamente divulgado e influente na revista Rolling Stone, em dezembro de 1997. Eles contaram a história em um livro, “As Nature Made Him – The Boy Who Was Raised as a Girl”.
Morte.
Além de um relacionamento difícil com seus pais durante toda a vida, Reimer teve de lidar com o desemprego e a morte de seu irmão Brian por uma overdose de antidepressivos em 1 de julho de 2002. Em 2 de maio de 2004, sua esposa Jane lhe disse que queria a separação. Na manhã de 5 de maio de 2004, Reimer foi a uma mercearia, e cometeu suicídio disparando em sua cabeça com uma espingarda, aos 38 anos. Os pais de Reimer declararam que a metodologia de Money foi responsável pela morte de ambos os filhos. Money afirmou que a resposta da mídia à exposição foi devido ao viés de mídia de direita e “o movimento antifeminista”. Ele afirmou que seus detratores acreditavam que “a masculinidade e a feminilidade são incorporadas nos genes para que as mulheres voltem ao colchão e à cozinha”. No entanto, os ativistas intersexo também criticaram Money, afirmando que o fracasso não relatado levou à redesignação cirúrgica de milhares de bebês como uma questão política – o que é de fato. Em particular, Money foi mortificado pelo caso, disseram colegas, e, como regra, não discutiu. Os próprios pontos de vista de Money também se desenvolveram e mudaram ao longo dos anos — continuam asseverando que a sexualidade, masculina e feminina, é uma construção social compulsória e mandatória, que incorre por prescrição constrangedora da sociedade, que pelos argumentos passados e recentes foram erroneamente alicerçada por viés religioso, o qual chamam de “Patriarcado” ou de “Heteronormatividade”, obviamente, algo abastardado da realidade, e que por sucessivas tentativas ligam esta distorção, a uma degenerada, falsificada, viciada e adulterada interpretação da Bíblia — e, não há algo inerente a realidade biológica, e até mesmo a realidade sensorial; e que somente, posteriormente, a construção social com os seus papeis bem definidos e aceitos. Mesmo que usem ou aceitem de argumentos biológicos (genes, cromossomos sexuais, DNA, etc.), eles transferem, ainda assim, o exposado contrafeito e adulterado, como dito por Money: — “a masculinidade e a feminilidade são incorporadas nos genes para que as mulheres voltem ao colchão e à cozinha”.
Legado social.
O relatório e posterior livro sobre Reimer influenciou várias práticas médicas e reputações, e uma compreensão ainda atual da biologia do gênero. O caso acelerou a declividade da cirurgia de mudança de sexo, e principalmente, de cirurgias para crianças masculinas inequivocamente XXY (Klinefelter,) com micropênis, várias outras raras malformações congênitas (a exemplo, Síndrome de Turner), ou perda do pênis na infância por quaisquer razões.
Ele apoiou os argumentos daqueles que acham que os hormônios pré–natais e da primeira infância têm uma forte influência na diferenciação cerebral, identidade de gênero e, talvez, o comportamento sexual–dimórfico.
O dimorfismo sexual em seres humanos se observa sobretudo por cinco fatores ao nascer: — a presença ou ausência do cromossomo Y, o tipo de gônadas, hormônios sexuais, anatomia reprodutiva interna (como o útero na fêmeas) e a genitália externa.
A aplicabilidade deste caso para atribuição sexual adequada em casos de condições intersexuais envolvendo grave deficiência de testosterona ou a insensibilidade de seus efeitos é mais incerta. Para algumas pessoas, a incapacidade de prever a identidade de gênero neste caso confirmou o ceticismo sobre a capacidade dos médicos de fazê-lo em geral, ou sobre a crença de usar a cirurgia reconstrutora genital para comprometer uma criança com uma condição intersexual ou defeito genital a um papel de gênero específico antes que a criança tenha idade suficiente para reivindicar uma identidade de gênero.
A Sociedade Intersexual dos Estados Unidos da América, que se opõe a mudança de sexo involuntário, considera a história de David Peter Reimer como uma advertência sobre o porquê de os órgãos genitais de menores não dever ser desnecessariamente e sem consentimento modificado.
O livro do Dr. Colapinto descreveu desagradáveis sessões de terapia infantil, o que implica que o Dr. Money havia ignorado ou escondido a evidência de que o desenvolvimento da transformação de Reimer em uma menina não estava indo bem. Defensores do Dr. Money têm sugerido que algumas das acusações sobre as sessões de terapia podem ter sido o resultado da síndrome de falsa memória e que a família não foi honesta com os pesquisadores.
John William Money.
Dr. Money foi um psicólogo, sexólogo e autor, “especializado” em pesquisa de Identidade Sexual e Biologia de Gênero. Ele foi um dos primeiros cientistas a estudar a psicologia da fluidez sexual e como as construções societárias de “gênero” afetam um indivíduo. Seu trabalho foi “celebrado por sua inovação” e criticado, particularmente no que diz respeito ao seu envolvimento com a redesignação sexual de David Reimer e seu suicídio. Money publicou cerca de 2.000 artigos, livros, capítulos e revisões. Seus escritos foram traduzidos para muitas línguas. Money recebeu cerca de 65 honras, prêmios e graus mundiais, mas foi desacreditado, especialmente por David Reimer, antes de seu suicídio.
Money propôs e desenvolveu várias teorias e terminologia relacionada, incluindo Identidade de Gênero, Papel de Gênero, Identidade/Papel de Gênero, e Lovemap. Ele também mudou a palavra “perversões” para “parafilias” e a palavra “preferência sexual” para “orientação sexual”, buscando descrições menos críticas e argumentando que a atração não é necessariamente uma questão de livre arbítrio.
Money também estabeleceu a Clínica de Identidade de Gênero Johns Hopkins em 1965, juntamente com Claude Migeon, que foi chefe de cirurgia plástica em Johns Hopkins. O hospital começou a realizar cirurgia de redesignação sexual em 1966. Em Johns Hopkins, Money também esteve envolvido com a Unidade de Comportamentos Sexuais, que realizou estudos sobre cirurgia de redesignação sexual.
Money foi co–editor de um livro de 1969, “Transsexualism and Sex Reassignment”, que ajudou a obter mais aceitação na cirurgia de redesignação sexual em indivíduos transgêneros.
Money e a construção social de gênero.
Money criou o agora comum termo de “papel social de gênero” que ele diferenciou do conceito de terminologia mais tradicional de “papel sexual”. Isso surgiu de seus estudos de hermafroditas. De acordo com Money, os papéis sexuais genitais e eróticos estavam agora, por sua definição, incluídos no termo mais geral “papel social de gênero”, incluindo todas as atividades não genitais e não–eróticas que são definidas pelas convenções da sociedade para se aplicar a homens ou a mulheres.
Em seus estudos de hermafroditas, Money descobriu que existem seis variáveis que definem o sexo. Enquanto na maioria das pessoas os seis se alinhariam inequivocamente como em qualquer “macho” ou “fêmea”, em hermafroditas qualquer um ou mais do que um destes poderia ser inconsistente com os outros, levando a vários tipos de anomalias.
Em seu artigo de 1955, ele definiu esses fatores como: — [1] – sexo atribuído e sexo de criação; [2] – morfologia genital externa; [3] – estruturas reprodutivas internas; [4] – características hormonais e secundárias do sexo; [5] – sexo gonadal (relativo a ou próprio da gônada — ovário e testículos); [6] – sexo cromossômico; e acrescentou, “os pacientes que apresentam várias combinações e permutações dessas seis variáveis sexuais podem ser avaliados em relação a uma sétima variável”: — [7] – O papel e a orientação do gênero como homem ou mulher, estabelecidos enquanto crescem (construção social).
Ele então definiu o papel social de gênero como “todas as coisas que uma pessoa diz ou faz para se revelar como tendo o status de menino ou homem, menina ou mulher, respectivamente. Inclui, mas não se restringe à sexualidade no sentido do erotismo. O papel do gênero é avaliado em relação ao seguinte: maneirismos gerais, comportamento e conduta; preferências de jogo e interesses recreativos; tópicos espontâneos de conversa em conversas não estimuladas; conteúdo de sonhos, devaneios e fantasias; respostas a perguntas oblíquas e testes projetivos; evidência de práticas eróticas, e, finalmente, as próprias respostas da pessoa à consulta direta”.
Money tornou o conceito de gênero mais abrangente e inclusivo do que masculino–feminino. Para ele, o gênero incluía não só o status de homem ou de mulher, mas também era uma questão de reconhecimento pessoal, atribuição social ou determinação legal; não apenas com base nos genitais, mas também com base em critérios somáticos e comportamentais que vão além das diferenças genitais.
Em 1972, Money apresentou suas teorias em “Man & Woman, Boy & Girl”, um livro de texto convencional de nível universitário. O livro apresentou David Reimer como um exemplo de redesignação de gênero — o que sabemos ser um exemplo falso, pois foi um verdadeiro fatalidade e insucesso pessoal e uma tragédia e calamidade familiar, resultando em duas mortes, Reimer por suicídio e Brian por overdose, os dois diretamente envolvidos.
Money e as opiniões sobre pedofilia.
John Money foi crítico em debates sobre cronofilias (é um padrão de comportamento sexual no qual, em geral, a fonte predominante de prazer não se encontra no acasalamento, mas em alguma outra atividade), especialmente pedofilia. Ele afirmou que tanto os pesquisadores quanto o público não fazem distinção entre “pedofilia afetiva” e “pedofilia sádica”. Money afirmou que a pedofilia afetiva era sobre amor e não sexo.
“Se eu visse o caso de um menino de dez ou onze anos que é intensamente atraído eroticamente por um homem de vinte e poucos anos, se o relacionamento é totalmente mútuo e a ligação é genuinamente e totalmente mútua […] então eu não chamaria isso patologia de qualquer maneira” (Money, Interview: John Money. PAIDIKA: The Journal of Predefinição: Not a typo, Spring 1991, vol. 2, no. 3, p. 5 — Cited online in John Colapinto, “The True Story of John/Joan”, Rolling Stone December 1997: 54 – 97).
Money considerou que a pedofilia afetiva é causada por um excesso de amor parental que se tornou erótico e não é uma desordem comportamental. Em vez disso, ele assumiu a posição de que a heterossexualidade é outro exemplo de um conceito sociológico e, portanto, superficial, ideológico.
Este conceito não está distante da realidade do Brasil, diariamente são vinculadas notícias, “estudos”, e pasme, OMS, para se tentar “normalizar”, descriminalizar e até mesmo deslegitimar tal prática com a monstruosidade do ato.
“A pedofilia, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), é uma doença em que o indivíduo possui um transtorno psicológico e, assim sendo, apresenta um desejo, uma fantasia e/ou estímulo sexual por crianças pré–púberes”.
No portal G1, por Tatiana Coelho, em 13 de março deste ano, 2019, foi publicado: — “Comumente, diz-se que ‘pedofilia é crime’, mas não é exatamente assim. Pedofilia é uma doença classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde os anos 60. Segundo o Código Penal brasileiro, o que é crime é o abuso sexual de menores de 14 anos e consumo e distribuição de pornografia infantil”. E mais: — “As pessoas pensam que quando falamos que transtorno pedofílico é uma doença, estamos protegendo o indivíduo pedófilo em detrimento da vítima. É proteger a vítima e averiguar se aquele que molestou a criança de fato é ou não portador de pedofilia. A grande maioria dos molestadores de criança não é portadora deste problema”, diz Danilo Baltieri, médico–psiquiatra da Faculdade de Medicina do ABC e responsável pelo Ambulatório ABCSex, que trata pedófilos. A pergunta que deve-se fazer — quem dirá que aquele que abusou de uma criança de 7 meses é um “pedófilo doente” ou um “pedófilo criminoso”?, e mais — quando esta “idéia” for aceita, acordada e acertada, e ajustada juridicamente em sociedade, ao chamarmos o abusador (sem sabermos que trata-se de um pedófilo “doente”) que foi flagrado abusando de uma criança de 7 meses de criminoso, seremos acusados de cometer crime, já que ele de fato, é “doente”, e não criminoso?
Outra parte da matéria diz: — “A pedofilia é um distúrbio parafílico, ou seja, é um comportamento sexual que não segue a normalidade, como a necrofilia (o desejo de ter relações sexuais com cadáveres) ou a zoofilia (o desejo sexual por animais). Na pedofilia, a pessoa tem interesse intenso e persistente por crianças”.
Por esta razão, a mídia não divulga assuntos que não fazem parte de sua agenda ideológica–progressista; falar do caso Rhuan é estragar, debilitar e enfraquecer a pauta progressista no Brasil, pois envolve um “casal lésbico”, de mulheres feministas, de esquerda (“lulopetistas”) — e elas como agentes, seja direto ou indiretamente do “movimento LGBT”, que é massa de manobra e militância útil, não podem ser envolvidas em escândalos — em outros casos, divulgam heterossexuais quase que diariamente que cometem crime – e de fato, isto é o correto – mas que sejam os dois lados sendo exposados; mas — esses fazem parte da família tradicional, alvo de “destruição” por parte deles; por outro lado, não divulgam homossexuais que praticam igualmente crimes; mas — esses fazem parte, em sua grande maioria, de um ativismo pueril e imprudente, para não dizer criminoso.
Humaniza Redes.
Humaniza Redes é um projeto do Governo Federal para as redes sociais. Lançado pela ex–presidente Dilma Rousseff após a “guerra virtual” que se travou na internet na época das eleições de 2014. Em 2015, de certa forma, o site quis amenizar a violência praticada, alegando que quem abusa de menores não é, necessariamente, pedófilo. Alega que para isso é necessário “desmistificar” a questão. Chamou, por exemplo de “mito” a declaração “toda pessoa que abusa de uma criança ou adolescente é pedófilo”. Não é de agora, que esta questão tem sido paulatinamente, inculcada na mente da sociedade, principalmente dos jovens.
Na ocasião, as reações no perfil do Humaniza Redes foram imediatas e bastante críticas à postura de um canal de informação que fala em nome do Governo. Em quase todos os casos, a resposta oficial tinha uma lógica falha, tentando justificar a postagem. As reações dos usuários mostraram que não funcionou. Mesmo assim, a imagem foi compartilhada milhares de vezes e teve mais de mil curtidas em menos de 24 horas. Aliás, o Humaniza Redes acumulou em 2015 uma série de postagens que mostraram bem a idéia de que ninguém pode questionar a “agenda gayzista”, sem ser classificado como “discurso de ódio”. Para quem acompanhou as imposições do Governo Petista nesta ocasião no poder, isso não é novidade. Todas as questões da “agenda” de comportamento apelam para o relativismo — a desconstrução filosófica. Foi assim com a questão da união civil de homossexuais, o “Caderno Escola Sem Homofobia” (“kit–gay”) nas escolas e a autorização para que menores de idade troquem de sexo mesmo sem a autorização dos pais.
A análise do colunista da Veja Rodrigo Constantino é veemente, “Sexualização precoce das crianças, seguida pela relativização da pedofilia […] está na agenda de muito progressista. É o próximo passo após tanta subversão de valores e tanto ataque à família tradicional. Essa gente é doente, mas quer abolir o conceito de doença mental, e por isso odeiam tudo aquilo que é normal. Abomina a pedofilia? Então saiba que para esses “progressistas você é um preconceituoso careta!”.
Ideologia de Gênero.
A Ideologia de Gênero é uma expressão usada pelos ideólogos progressistas, que são críticos da idéia de que os gêneros são, na realidade, construções sociais. Para os defensores desta “ideologia”, não existe apenas o gênero masculino e feminino, mas um espectro que pode ser muito mais amplo do que a identificação somente com masculino e feminino.
A Ideologia de Gênero “apresenta uma sociedade sem diferenças de gênero e anula o fundamento antropológico da família”. Não faltam pesquisas sobre gênero que buscam aprofundar adequadamente a maneira como se vive em diferentes culturas a diferença sexual entre homem e mulher. É em relação a estas investigações que é possível abrir-se à escuta, reflexão e proposta.
Herbert Marcuse (1898 – 1979) — que foi sociólogo e filósofo alemão naturalizado norte–americano, pertencente à Escola de Frankfurt — defendeu também que a feminilidade e a masculinidade, não eram diferenças essenciais da natureza humana, mas sim, apenas meras construções sociais impostas pelo que seria a primeira divisão do trabalho da História da humanidade — a família — a desconstrução familiar, pelo que eles chamam, “Ideologia de Gênero”; também defendeu que a libertinagem sexual seria uma reação a repressão social política, e assim, impulsionava o relativismo moral no mundo inteiro — o que de fato, eles querem.
A chamada “Ideologia de Gênero” representaria o conceito que sustenta a Identidade de Gênero. Consiste na idéia de que os seres humanos nascem iguais, sendo a definição do masculino e do feminino um produto histórico–cultural desenvolvido tacitamente pela sociedade.
Isso significa que a percepção de uma pessoa sobre seu gênero sexual não é uma escolha inerente ao seu cromossomo sexual, é um entendimento sobre sua identidade e sobre a forma como ela se reconhece como indivíduo, independentemente de seu sexo biológico.
A importância estratégica da educação controlada pelo Estado.
De acordo com a Escola de Frankfurt, todos os defeitos da humanidade começam com a família, “esses valores morais, dogmáticos devem ser atacados e destruídos” (Horkheimer, Gramsci). A família é a primeira e primordial entidade moral que encontramos, essa entidade cria seus filhos de uma maneira autoritária, a qual gera adultos submissos, obedientes e dependentes.
Em outras palavras, é a família o que nos prepara e nos programa para aceitar o fascismo. Sendo assim, ao se desacreditar e destruir o conceito de família, torna-se possível destruir o capitalismo e o fascismo em sua raiz, “destruiremos sua base moral, a família e a espiritualidade […]” (Lenin). Por causa dessa atitude antagonista em relação à família, combinada com sua cruzada ideológica contra a espiritualidade, os filósofos de Frankfurt tinham de apresentar uma alternativa para substituir essa instituição antiquada e, com isso, garantir um caminho seguro para o futuro.
Ato contínuo, a solução estava em reprogramar a sociedade por meio de uma engenharia social revolucionária, de modo que todos passassem a se comportar da maneira esperada pela teoria social da Escola. Todo o comportamento humano deveria se tornar um mero e previsível ato de reciprocidade, conforme Antonio Gramsci, “todos devem ser socialistas sem que se deem conta” — e, certamente, a Ideologia de Gênero, é um braço arquitetônico desta utopia. Este, por si só, seria o código universal de ética que governaria a “utopia frankfurtiana”.
Para impor e impingir esse código sobre a sociedade, eles propuseram a infiltração seguida da manipulação das instituições, dentre elas, e principalmente, a educação e a mídia — por esta razão, o caso do menino Rhuan não foi amplamente divulgado, como casos de homens e mulheres (heterossexuais) que cometem essas monstruosidades — a mãe do Rhuan, faz parte deste sistema sem nem mesmo saber de sua ativa participação — ela precisa ser protegida, não como indivíduo, mas por ação e posição de agente da revolução; igualmente a educação, sabemos da realidade das universidades federais (públicas) e até mesmo, colégios e universidades particulares. Deter o controle desses canais institucionais seria a maneira mais eficiente de impor e de promover sua “ética”.
A educação controlada por sua ideologia forneceria a chave para a obediência garantida, extirpando toda e qualquer discordância, bem como todo e qualquer potencial de pensamento independente feito pelo indivíduo — os cristãos estão inseridos neste pensamento, sendo contrários a esta ideologia. As repercussões dessa estratégia são óbvias hoje. A educação controlada pelo Estado condicionou as crianças e os adolescentes a, desde cedo, jamais questionar as políticas coletivistas do governo. Aliás, quando estudantes decidem fazer algum ato de rebeldia contra o governo, é justamente para pedir a imposição de ainda mais políticas coletivistas — esta é a nossa realidade. Trata-se de uma estratégia que obteve um sucesso quase que absoluto.
Como disse Lew Rockwell, “se toda a propaganda governamental inculcada nas salas de aula conseguir criar raízes dentro das crianças à medida que elas crescem e se tornam adultas, estas crianças não serão nenhuma ameaça ao aparato estatal. Elas mesmas irão prender os grilhões aos seus próprios tornozelos”.
Infiro e compreendo, precisando e confirmando que de fato, todos os cristãos precisam exercer verdadeiramente o seu cristianismo, a sociedade precisa exercer a sua cidadania e direitos, e que todos juntamente se levantem contra toda e quaisquer idéias progressistas, antes que seja tarde demais (se já não o é); nossa juventude está sendo usada como “massa de manobra”, como “idiotas úteis” para consecutivos e subsequentes projetos de poder, dia após dia, meses após meses e anos após anos, devemos dá um basta — perceba algo, há pouco tempo, houve um acontecimento monstruoso, de um cão que foi morto em um mercado (Carrefour) a pauladas, a mídia, artistas, pessoas comuns, estudantes, professores, etc., simplesmente paralisaram o Brasil com mensagens, desabafos em vídeos do YouTube, matérias e entrevistas jornalísticas com “especialistas”, tatuagens sendo feitas, ONGs ativamente no discurso, etc., inclusive pedindo a punição do criminoso, quase que “em uma só voz” (concordo com tudo isto) — Mas, agora, no caso Rhuan, não houve comoção nacional, nem matérias, nem entrevistas com especialistas, nem desabafos […], apenas um silêncio ensurdecedor por partes de todos (ou pelo menos da grande maioria de agentes públicos e privados) — será que tudo isto é puramente coincidência, ou algo, minuciosamente e escrupulosamente orquestrado há anos?, sempre que penso, acredito mais e mais nessas ideologias, sendo que de fato, as pessoas não têm mais a percepção da realidade em que estão inserida — será que eles conseguiram seu objetivo utopista (que talvez não seja mais quimérico, mas real)?, será que destruíram a estrutura familiar — sendo hoje a família um oco — ou apenas uma cópia cadavérica e esquálida da realidade de que em algum dia foi um apinhado completo glorioso?, será que todos são socialistas sem nem ao menos saber o que isto significa? — “Onde quer que haja adoração a animais, ali haverá sacrifício humano” (G. K. Chesterton, The Uses of Diversity, p. 3) — espero que casos como de Rhuan, de Reimer, e de milhares de casos que ocorrem pelo mundo, nunca sejam esquecidos, que nunca sejam vãs — que sejam sempre superiores a estas execráveis e abomináveis ideologias — como a de Ideologia de Gênero; sabendo que todas estas pautas, regras e linhas expostas neste artigo, estão profundamente e visceralmente vinculadas, unidas e afeiçoadas.
Pr. Me. Plínio Sousa.