Neste sábado (25), a atriz Klara Castanho, revelou em carta aberta que o motivo de ter entregado o bebê para a adoção foi por justamente ter sido vítima deste crime tão cruel, que é o estupro. Klara não queria expor publicamente esse episódio de sua vida, contudo, sites e redes de fofocas trouxeram, não somente a história a público, mas também especulações e ataques à atriz. Alguns jornalistas e famosos a difamaram mesmo sem saber detalhadamente do ocorrido.
Depois da divulgação da carta de Klara, o colunista Léo dias, do site Metrópoles, publicou um texto detalhando o caso. A advogada Fayda Belo diz que tanto Léo Dias como Antônia Fontenelle podem responder por difamação.
A atriz, de apenas 21 anos, relatou a violência sexual sofrida e uma gravidez indesejada em decorrência desse episódio traumático.
“Esse é o relato mais difícil da minha vida. Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo. Não posso silenciar ao ver pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e de um trauma que sofri. Fui estuprada”, relatou a atriz num trecho da carta.
A atriz também explicou que colocou a criança para adoção, e que é um processo legal e sigiloso para todas as partes. A informação, contudo, foi vazada e detalhes foram revelados ao público na última sexta-feira (24).
“Fui estuprada. Relembrar esse episódio traz uma sensação de morte porque algo morreu em mim”, declarou Klara.
Celebridades e fãs se solidarizaram com a atriz Klara Castanho. O caso também levantou discussões sobre a ética em torno do jornalismo.
Leia na íntegra a carta aberta de Klara Castanho:
